Impulsionando a gestão de incêndios florestais em todo o mundo
Marcelo, fotografado com o Honorável Josh Wilson MP, Ministro Adjunto para Mudanças Climáticas e Energia da Austrália (à esquerda), treinando uma nova geração de profissionais de combate a incêndios florestais no Cerrado, Brasil, e na COP30 esta semana.
Marcelo Santana, Líder de Operações de Incêndio da Maki Planet Systems, participa da COP30 em seu país natal, o Brasil. A partir de uma palestra organizada pelo Fórum Econômico Mundial nos dias 11 e 12 de novembro e no dia 13 de novembro na Social Innovation House, a Corporate Carbon acompanhará de perto a jornada de Marcelo na COP30. Com o início de duas semanas de ações climáticas focadas em implementação, inclusão e inovação, relembramos alguns dos destaques do ano de Marcelo até o momento.
Marcelo Santana aparece na foto entre Suzanne Thompson, diretora da Rede Indígena da Indústria de Carbono, e Cissy Gore-Birch OAM, diretora inaugural e copresidente, ao lado de delegados no encontro anual sobre fogueiras na savana, realizado em Larrakia Country (norte da Austrália) em fevereiro deste ano.
Fevereiro: Compartilhando ideias no Fórum de Gestão de Incêndios na Savana da Rede da Indústria de Carbono Indígena
No Fórum de Gestão de Incêndios em Savanas da Rede Indígena da Indústria de Carbono, Marcelo subiu ao palco para compartilhar atualizações sobre o manejo de incêndios florestais no Brasil. Durante o evento, ele se reuniu com o Deputado Josh Wilson, Ministro Adjunto de Mudanças Climáticas e Energia, onde discutiram oportunidades para apresentar o modelo australiano de gestão de incêndios em savanas em regiões viáveis globalmente. Marcelo também participou de um painel de discussão sobre a globalização da gestão de incêndios em savanas, compartilhando sua experiência no Cerrado e destacando a importância do compartilhamento do conhecimento indígena no desenvolvimento de estratégias.
Março-abril: Pesquisa sobre os efeitos das queimadas controladas em plantas nativas.
Março-abril: Pesquisa sobre os efeitos das queimadas controladas em plantas nativas.
No manejo do fogo no Cerrado, o momento preciso das queimadas é crucial. Durante os meses mais tranquilos, Marcelo contribuiu para dois estudos publicados na revista Biodiversidade Brasileira (em maio e outubro), que destacaram como o manejo integrado do fogo beneficia os ecossistemas do Cerrado, incluindo o icônico pequizeiro Caryocar brasiliense e a Hancornia Gomes. “Descobrimos que a queima controlada aumenta a produção de frutos em comparação com incêndios florestais descontrolados ou com a exclusão do fogo”, explicou. “O manejo integrado do fogo desempenha um papel vital na sustentabilidade da biodiversidade e dos meios de subsistência locais em algumas das regiões mais remotas do mundo.”
Vídeo compartilhado com permissão da Brigada de Voluntários Ambientais de Cavalcante (BRIVAC).
De maio a meados de julho: Treinando a próxima geração de voluntários do Brasil.
Na região do Cerrado, a Maki Planet Systems está em parceria com brigadas comunitárias e detentores de conhecimento indígena para fortalecer a capacidade local e usar o fogo como ferramenta de proteção e regeneração. Durante o II Simpósio Regional de Manejo Integrado do Fogo, na Chapada dos Veadeiros (maio de 2025), o Líder de Operações de Incêndio, Marcelo Santana, juntou-se a Rafael de Souza, do BRIVAC, para treinar 22 novos voluntários — começando em sala de aula antes de irem para o campo. Com base em seu trabalho contínuo com o Projeto de Manejo de Incêndios Florestais Kalunga, Marcelo compartilhou conhecimentos práticos sobre manejo ecológico do fogo e queimadas culturais, ajudando a capacitar os novos profissionais de combate a incêndios do Brasil para proteger tanto as pessoas quanto as paisagens.
Em vídeo (novamente produzido pela Brigada de Voluntários Ambientais de Cavalcante – BRIVAC), o trabalho de campo de Marcelo continua no final da estação seca.
Agosto – agora: utilizando o fogo como ferramenta para gerir os impactos da seca tardia.
Com a chegada da seca tardia no Cerrado em 2025, o trabalho de campo de Marcelo continuou, liderando operações de brigada e implementando técnicas estratégicas de queima controlada para o controle de incêndios. Trabalhando em estreita colaboração com equipes locais, Marcelo demonstra diariamente como o fogo pode ser usado como ferramenta de proteção e restauração, ajudando a reequilibrar ecossistemas adaptados ao fogo e a reduzir as emissões provenientes de eventos severos no final da estação seca. Em termos de recuperação do ecossistema e impactos nas emissões de carbono, só o tempo dirá os resultados completos, mas a dedicação de Marcelo em campo já está fazendo uma diferença visível.